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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Friday Fight: Paul Di'Anno x Blaze Bayley



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No ringue hoje, dois vocalistas emblemáticos na história do Heavy Metal e mais especificamente da banda inglesa Iron Maiden.

Se não fosse por esses dois caras, ia faltar muito assunto nas rodinhas de discussão sobre Maiden. Incrível a quantidade de controvérsia causada pelas duas figuras.

Di'Anno é oficialmente o primeiro vocalista da donzela, embora a banda tenha tido alguns outros desde sua fundação em 1975. Mas o que vale é quem gravou o primeiro álbum.

Com energia fenomenal no palco, Paul era completamente visceral e cru. Tinha uma veia punk, algo que ele cultiva até hoje, e se encaixava perfeitamente ao som do Iron em seus primórdios.

Hoje em dia, vive basicamente do passado, com shows regados de clássicos do Maiden da sua época.

Blaze Bayley foi o vocalista a quem foi passada a ingrata tarefa de substituir Bruce Dickinson, cantor da época áurea da banda.

Assumiu a bronca e gravou os discos X Factor e Virtual XI, com boas músicas mas sem a unanimidade dos fãs.

Blaze, tecnicamente era melhor que Di'Anno, embora não tivesse tanta presença de palco como ele.

Após sair da banda em 1999, seguiu com uma bela sequência de álbuns solos, muito superiores a qualquer coisa criada por D'ianno em sua carreira pós Maiden.

Em comum, ambos carregam o fardo de serem ex-Iron Maiden, e nunca vão se livrar das comparações entre si e com Bruce.

Está na hora de decidir o vencedor, portanto, quem leva o Friday Fight de hoje é o Mr. Paul Di'anno e toda sua atitude rock'n roll.

O cara esteve no embrião de uma das maiores lendas do Heavy Metal e fazia por merecer o posto de frontman no início dos anos 80 com sua postura ativa em cima dos palcos e vocais rasgados. 

Blaze fez o que pôde, com uma força de vontade incrível nos shows, mas não se encaixou devidamente. Basta ouvir seus álbuns solos pra constatar que ele é um excelente vocalista, mas em músicas feitas exatamente pra ele. As músicas que gravou com o Maiden nunca viraram clássicos a altura de Phantom of the Opera e Wrathchild.

Portanto, Paul Di'Anno é o vencedor do Friday Fight de hoje, e ainda bem que isso não é Fórmula Indy, senão Paul ia ter que beber leite, coitado...


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Europe no Brasil


Dia 23 de Setembro a banda sueca Europe volta novamente ao Brasil, agora pela turnê de divulgação do CD "Bag of Bones"

A julgar pelo show que fizeram ano passado em São Paulo, esse retorno promete. Estive lá, e a banda é sensacional ao vivo.

Apesar de ser conhecida pelo hit oitentista The Final Countdown, o Europe soube manter-se na ativa sem tornar-se um tributo a si mesmo, como acontece com muitas bandas que explodiram no passado.

O novo álbum é uma pedrada de muito bom gosto, que não se prende à sonoridade antiga, e sim aponta para o futuro.

Os caras vêm pra São Paulo mostrar o novo material e relembrar os clássicos e eu pretendo estar lá novamente pra ver!

Se for como a última passagem pelo Brasil, será um dos melhores shows do ano.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Fundo do baú: primeiro show


No final de 2001, formei uma banda com um pessoal do cursinho Etapa pra tocar no fim do ano e pra fazer servir pra alguma coisa as aulas de guitarra que eu fazia.

Isso significa que a foto acima é do primeiro show que fiz na minha vida. Eu sou o do fundo com a camiseta azul, tocando guitarra.

Tocamos Enter Sandman do Metallica e Losfer Words, música instrumental do Iron Maiden.

O baixista, que não está na foto, era um professor nosso de História, o Thomas se não me engano, e nos salvou na última hora, pois não tinha nenhum aluno que tocasse baixo!

Foi legal e surreal ao mesmo tempo! Principalmente pela galera ali que tava agitando muito com o som do catadão heuehuehu

Só sei que tremia igual vara verde antes de entrar no palco, mas depois deu tudo certo.

Grandes memórias!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Viva! Falaram mal!



Semana passada o Whiplash entrevistou o Superstitious. Foi muito legal e bacana, pois é dessa força que as bandas brasileiras de música própria precisam.

Você pode conferir a entrevista neste link: http://whiplash.net/materias/entrevistas/157232-superstitious.html

O mais legal foi ver, no espaço reservado aos comentários do público, que a banda já incomoda.

Em meio à maioria dos comentários que curtiram a banda e alguns que fizeram críticas construtivas, conseguimos perceber comentários de "crítica destrutiva", sem embasamento.

Isso é um passo importante para o Superstitious, porque indica um certo crescimento.

Se conheço bem o modus operandi do ser humano, e isso, claro, sem generalizar, ninguém ataca o que é insignificante.

Aposto que você, que lê este post agora, já xingou muito o Michel Teló e sua música. Eu também, é um saco mesmo.

Mas o cara é um sucesso em seu estilo e é o artista mais requisitado para shows no Brasil, hoje.

Ninguém xinga o zé da esquina que toca forró com letras pobres, coitado...

Portanto, quando você fizer alguma coisa, qualquer coisa, em qualquer área, quando começarem a falar mal, é hora de comemorar.

Uma barreira foi ultrapassada. A barreira da irrelevância.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

The Best Maiden Tribute em Guaratinguetá


No último sábado tocamos em Guaratinguetá, cidade do interior de São Paulo no Backstage.

Muito legal a casa, bastante aconchegante e com uma estrutura bacana.

A galera foi muito receptiva e agitou demais. Deram um show na Running Free, sensacional!

Fizemos um set abordando toda a carreira do Maiden, com mais de 2 horas de show.

Essa foto aí deve ser no começo da Fear of the Dark, quase certeza!

Agradecimentos à casa e à toda a galera que compareceu.

O The Best Maiden Tribute segue na estrada. Próxima parada: Varginha - MG, dia 09/07.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Friday Fight - Ozzy x Dio

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O Friday Fight de hoje é extremamente difícil de se fazer. Tratam-se de dois ícones do Rock'n Roll que marcaram história, cada um de sua maneira: Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio.

Ozzy surgiu para o mundo juntamente com o Black Sabbath, banda que apresentou o Heavy Metal ao mundo e mudou ou inventou a forma de se fazer som pesado.

Alguns dos maiores clássicos da história da música foram gravados na voz de Ozzy, como Paranoid, Iron Man e Changes.

No palco, assume um jeito muito carismático de cantar e de se movimentar, como se fosse um velhinho de 120 anos, e isso desde quando ele tinha 20.

Tecnicamente, não é um exímio vocalista. Aliás, ele deve provocar calafrios em professores de técnica vocal cada vez que entoa alguma cantiga. Mas existe uma característica arrebatadora na voz de Ozzy: ninguém soa como ele, e isso é fato.

Você pode achar um imitador ou outro, mas o timbre dele é único e totalmente próprio. Ninguém faz igual.


Ronnie James Dio, que já não está entre nós, era um verdadeiro monstro dos vocais. Muitos o consideram o melhor vocalista de todos os tempos.

Integrou o Black Sabbath em 1980, gravando o clássico Heaven & Hell, mostrando ao mundo uma banda totalmente diferente, mais enérgica, melódica, e técnica. Era uma evolução completa.

Diz a lenda que foi Dio quem inventou o sinal do chifrinho, tão usado pelos headbangers. O cara é realmente um símbolo do Heavy Metal, em todos os aspectos.

O mais incrível do Dio é que ele manteve sua voz praticamente intacta até morrer. Sua voz não envelhecia, por mais que o tempo passasse, era incrível.


Pois bem, mas no Friday Fight só deve haver um vencedor........

Temos de um lado Ozzy, um dos caras mais carismáticos do Rock, fundador do Black Sabbath que foi um meteoro musical que caiu neste planeta. Possui um timbre de voz único e inimitável.

Do outro lado Dio, que foi dono de uma técnica vocal sensacional, dando novos ares e possibilidades à música do Black Sabbath. Talvez seja o vocalista mais respeitado do Heavy Metal.


Mas hoje, quem vence o Friday Fight é o Mr. Madman, Ozzy Osbourne.

Ozzy fez uma carreira solo espetacular e dois discos foram cruciais na minha decisão de hoje: No More Tears (1991) e Ozzmosis (1995). Esses dois álbuns são perfeitos do começo ao fim e são símbolos de um artista que soube manter-se no auge sempre, sem abrir mão da qualidade.

Adoro o Dio e seus álbuns pós Sabbath, mas não conseguiu a mesma consistência de Ozzy em seus trabalhos solo. Dio não soube se reinventar, ficou trancafiado nos anos 80 até sua morte (musicalmente falando).

Embora eu goste muito mais do Black Sabbath com o Dio, de um modo geral o Ozzy ganha por ter tido um conjunto da obra muito mais rico e diversificado.

Por isso, Mr. Madman, o cinturão hoje é seu!



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Geoff Tate fora do Queensryche



Há alguns dias foi anunciada a saída do vocalista Geoff Tate da banda Queensryche.
Eu digo: como assim?

Seria como se o Gene Simmons deixasse o Kiss, ou se Eddie Van Halen fosse demitido do Van Halen.

É verdade que o Queensryche lançou álbuns legais apenas até 1990, com o ótimo Empire, e que vivem da fama adquirida nessa fase, mas o Tate sempre foi a principal figura da banda, ainda mais após a saída do guitarrista Chris DeGarmo, um dos principais compositores na era de ouro da banda.

Vejo como um dos últimos passos para o fim de uma grande banda, que teve seu lugar na história do rock e agora perde um de seus fundadores.

Abaixo, o vídeo da Eyes of a Stranger, clássico absoluto de 1988.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Fundo do baú: Jênova


Com vocês a insuperável, a inimaginável, a invendável e a imprestável banda Jênova!

Segundo estudos arqueológicos trata-se da minha primeira banda junto com Fábio Wasques (guitarra), Danilo Wasques (baixo) e Intel Pentium II (bateria), formada em meados de 1998.

Tocávamos heavy metal em português dentro de casa. Nunca houve um show. Recusamos uma apresentação no Canecão - RJ por pura preguiça de achar um baterista humano.

Recebemos correios eletrônicos diretamente do Japão querendo saber sobre os nossos próximos lançamentos e fomos ameaçados de processo por uma banda canadense que reivindicava o nome Jenova.

Como podem ver foram muitas aventuras e confusões em tão pouco tempo de banda, pois ela não deve ter durado mais que 1 ano e meio talvez.

Entretanto, gosto de pensar que esse é um eterno projeto em aberto.

Revisitar isso seria muito divertido, quem sabe um dia.

Abaixo, as demos gravadas de forma bem amadora, para alegria dos caçadores de raridades!

Jênova


O Guerreiro e o Ladrão



Morte Súbita




terça-feira, 19 de junho de 2012

Superstitious - resenhas

Reúno neste post as principais resenhas, com a excelente recepção da crítica do primeiro álbum do Superstitious. Confiram e não deixem de adquirir o CD através do site da banda: www.superstitious.com.br!

Whiplash: Superstitious - Superstitious

AOR Watchtower : Superstitious - mais uma referência do AOR nacional

Metal Samsara: Superstitious - Superstitious

Galeria Musical: Superstitious

O link abaixo refere-se a um site em que os próprios usuários postam sua impressões sobre os álbuns. Não trata-se da crítica especializada, necessariamente, mas é tão importante quanto. É a recepção do público nos comentários, com muitas resenhas positivas! Confiram:

Rate Your Music : Superstitious

Não deixe de conhecer a banda também, e expressar sua opinião sobre a o primeiro álbum! Pra quem quiser conhecer um pouco mais, além do site oficial, é possível ouvir as músicas no Myspace do Superstitious: http://www.myspace.com/superstitiouspace. Acessem e comentem!



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Lenda viva

Hoje, Mr. Paul McCartney faz 70 anos.

Entre os 4 garotos de Liverpool, ele sempre foi o que eu mais gostei. Era o que cantava as músicas mais legais e soube levar a carreira pós Beatles de forma a fugir do ostracismo.

Tenho quase certeza que se John Lennon estivesse vivo, estaria fazendo doce pra fazer um showzinho sequer.....tenho essa impressão.

Não sou um fã ardoroso de Beatles como os milhões que existem no mundo, mas está feita a homenagem. Chegar aos 70 anos na ativa, ainda mais no Rock'n Roll, não é pra qualquer um. Mas o que estou dizendo? Ser um dos Fab Four não é pra qualquer um nem em 1000 anos, na verdade.

A banda desse tio aí é responsável por tudo o que se ouviu de novo no rock a partir do surgimento deles, não há como ignorá-los, por mais que você esteja nascendo hoje.

Segue um vídeo da Let it Be, a minha música preferida dos Beatles, com Mr. McCartney mostrando como se faz:


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Friday Fight - David Lee Roth x Sammy Hagar

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Nesse primeiro Friday Fight, eu coloco frente a frente essas duas lendas do Hard Rock, David Lee Roth e Sammy Hagar, que fizeram história no Van Halen.

Nunca houve unanimidade do público em relação a um ou outro, mas o fato que ninguém pode contestar é que existiram dois Van Halens completamente diferentes, dependendo de quem era o vocalista.

A fase Dave é festeira e fanfarrona, com músicas alegres e rápidas. Um Hard Rock mais puxado para o estilo das bandas de "Hard Glam", muito em voga na época, mas obviamente muito mais técnico pois não era toda banda que podia ter um tal Eddie Van Halen tocando guitarra.

Tecnicamente, Dave sempre foi muito mais um showman, com suas performances circenses e arrebatadoras de palco, do que um exemplo de bom cantor. Ele é um cara pra se ver ao vivo. Trata-se de um dos maiores front-man que pisaram no planeta Terra, está pra nascer outro igual.

Na fase Sammy, a banda demonstrou um amadurecimento e mudança musical signifcativa. É incrível comparar o último álbum de Roth (1984) com o primeiro de Sammy (5150) e constatar tamanha transformação de abordagem apenas com a troca de um único integrante. As músicas ficaram mais densas e carregadas, como se a banda tivesse largado a adolescência e entrado na fase adulta.

Sammy Hagar já era um vocalista experiente, surgiu no Montrose e tinha uma sólida carreira solo antes de entrar no VH. Com técnica vocal espetacular, levou a sonoridade da banda a outros patamares. No palco, agitava bastante, mas nesse quesito não há como vencer Mr. Diamond Dave.

Sem dúvidas, são duas grandes figuras que foram capazes de manter o Van Halen no topo, cada um da sua forma. Dave cantou hinos como Jump, Panama e Ain't Talk About Love. Sammy emprestou sua voz a clássicos como Dreams, Right Now e When it' Love.

Mas nesse Friday Fight, quem ganha, pra mim, é o "Red Rocker" Mr. Sammy Hagar, com louvores. 

É muita música boa nessa fase, não tem jeito. Além disso, sempre fui fã de seus agudos rasgados e das baladas que gravou. Dave é uma grande figura, mas fico com a técnica combinada com o feeling de Sammy.

Vitória de Sammy Hagar portanto, porém sem nocaute. Os dois são pesos pesados do Rock e brigam até o último round quando é pra decidir entre os dois.

Segue um vídeo do vencedor. Best of Both Worlds do álbum 5150, ao vivo:


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Top 5 - Álbuns Favoritos


Primeiramente, preciso dizer que é extremamente difícil fazer uma lista dessas. São 29 anos ouvindo desde Menudo até Slayer então uma lista dos meus álbuns favoritos é algo tão variável quanto as cores de um camaleão. Ainda mais se for limitar a só 5! Tortura!

Mas vamos tentar:

5°:  U2 - Under a Blood Red Sky

Lançado em 1983, tive contato com esse álbum no final da década de 90, quando comecei a me interessar em ouvir música mais profundamente.

Sensacional registro ao vivo!

O U2 já tinha jeito de banda grande mesmo no começo da carreira e a sonoridade desse álbum é espetacular. 
Mostra uma banda em ponto de ebulição.

New Year's Day é uma das minhas favoritas. Destaque para The Eltectric Co. e I Will Follow que ao vivo, pelo menos nesse registro, são muito melhores que em estúdio.


4°: Europe - The Final Countdown

A faísca para eu querer conhecer essa banda foi em um comercial de televisão de alguma dessas coletâneas de rock. Tocava um trecho da The Final Countdown e eu achava aquilo animal!

Achei o CD em uma loja de shopping, por incrível que pareça, uns 13 anos atrás. Hoje, duvido alguém achar fácil assim.

Quando coloquei o CD no aparelho de som e começaram as primeiras notas de teclado da música título, foi uma das melhores sensações do mundo. Parecia outra dimensão, não sei como explicar.

Virei fã da banda, que me abriu a cabeça pra conhecer outras bandas de Hard Rock.


3°: Bon Jovi - New Jersey

A maioria dos fãs votaria em Slippery When Wet como melhor disco do Bon Jovi, mas pra mim New Jersey é imbatível.

O disco parece uma coletânea pois absolutamente todas as músicas são boas. Difícil destacar alguma mas Living in Sin, Blood on Blood e Wild is the Wind formam o trio de ferro. Não sei de onde os caras tiravam tanta inspiração pra compor música legais!

Fazem apenas uns 5 anos que conheci esse álbum, mas pra mim é medalha de bronze com louvor.


2°: Iron Maiden - The Number of the Beast

Esse foi um divisor de águas na minha carreira de "escutador de música".

Tudo o que eu ouvia na verdade era o que estava bombando nas rádios, de modo que eu filtrava o que eu gostava. Há uns 15 anos atrás o rádio ainda tocava algumas músicas legais, portanto ainda era possível sobreviver assim.

Mas aí, com esse álbum, eu aprendi o que era viver!

Havia todo um mundo fora do "mainstream".

The Number of the Beast representava um novo conceito de música pra mim, apesar de na época já ser antigo pra caramba (foi lançado em 1982).
Guitarras galopantes, bateria nervosa, baixo estalando e o que mais gostei: a voz do vocalista! O que era aquilo? Agudos limpos e agressivos como nunca tinha ouvido!

Children of the Damned chegou a ser minha preferida do álbum por um tempo, mas isso é injusto com as outras músicas. O disco inteiro é sensacional!

Esse álbum me fez querer aprender a tocar e a fazer música.


1°: Aerosmith - Nine Lives

O medalha de ouro trata-se do primeiro álbum que comprei na vida. O fator emocional pode ter a ver com a posição dele nessa lista, mas ele não estaria aqui se não fosse um álbum perfeito.

A começar por Steven Tyler que é um velho bizarro cantando desta forma. É fisicamente impossível!

Tem de tudo neste álbum, desde baladas arrasa quarteirões como Hole in My Soul até a porrada mais extrema como Crash. E tudo com o selo Aerosmith de qualidade que significa rock'n roll bem composto e bem tocado.

Acho que foi o CD que mais ouvi na minha vida. Ficava no "repeat" durante várias horas em casa e eu simplesmente não enjoava. Até hoje ouço com prazer.

Esse álbum fez com que o Aerosmith fosse a primeira banda da qual eu me considero fã. Na época eu era muito seco pra ir em algum show deles, o que veio a se concretizar apenas recentemente.

São uma verdadeira lenda do Rock e, pra mim, são tão importantes como os Beatles e Elvis são para o mundo.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Superstitious on the way!





Depois da boa recepção do primeiro álbum, tanto por parte de público como de crítica, o Superstitious já iniciou o processo de composição do segundo álbum.

Posso dizer que as músicas estão ficando sensacionais, muito melhores que as do primeiro álbum!

É um processo minucioso e cuidadoso, portanto teremos algum tempo ainda até o lançamento oficial.

Enquanto isso, aproveite para pedir sua cópia do primeiro álbum do Superstitious em www.superstitious.com.br.

A banda ainda planeja a gravação de um clipe para uma música do debut. Aguardem mais infos!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Música (bunda) no Brasil



Todo mundo já sabe que o avacalhado vitra hit no Brasil. Vide os funks RJ, "Ai se eu te pego", "tche tche rê"  e tantas outras pérolas.

Portanto tenho uma reclamação a fazer: cadê o pessoal do Rock pra avacalhar também? Precisamos de mais bandas como Ultraje a Rigor e Mamonas Assassinas pra chutar o balde, já que o povão curte letras com "apelo humorístico". Pelo menos é rock'n roll, pô!

Acho que a saída do inferno é essa hein!

Se ninguém se habilitar, vou pensar seriamente em montar um Ultraje Assasino, ou Mamonas a Rigor.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Top 5: azar no palco!

Shit happens, principalmente on stage! Por isso vou fazer hoje um TOP 5 dos maiores "fail" que aconteceram (ou quase) comigo em cima de um palco:

5° - Esquecer a letra da música: isso é mais comum do que parece! Acontece direto. Normalmente é quando estou pensando na morte da bezerra, ou quando algo fora do planejado acontece. Como eu canto sempre em inglês a maioria das pessoas não percebem, mas quem conhece a música estranha na hora! Uma dica é saber fazer um bom "embromation", com palavras que existam mesmo. Isso pode deixar até os mais atentos na dúvida ;)

4° - Microfone não funciona: esse é mais difícil, mas quando acontece é complicado. Problemas técnicos as vezes ficam fora do nosso alcance quanto à solução, aí tem que disfarçar pra caramba. Jogar pra galera cantar é a melhor coisa a fazer até o problema se resolver. O público quer ser divertir e nada melhor que um karaokê coletivo nessas horas.

3° - bater palmas sozinho: Puxar as palmas da platéia durante uma música é muito legal. Quando dá certo. Pode acontecer de o público não querer fazer isso e o vocalista ficar batendo palmas sozinho. Dois cenários: as vezes tem uma única pessoa fazendo. Fixe nela e agradeça a ela depois como se ela tivesse salvado sua vida. Cenário dois: absolutamente ninguém foi na sua. Continue. Só você sabe disso.  ;)

2° - rasgar a calça: aconteceu uma vez, bem na costura da braguilha. Fazer o que.... isso é Rock'n Roll! Apenas lembre que o Axl Rose entrava no palco de cueca e seja feliz.

1° - cair no palco: essa ainda não me aconteceu, mas quase! Repare no vídeo abaixo aos 1:16. Seria apenas uma encenação pra parte da letra que fala "balancing on the edge". Eu fingiria normalmente um desequilíbrio, mas nesse caso quase fui pro chão de verdade! Se acontecer não há o que fazer, apenas levante e continue como se nada tivesse acontecido.

domingo, 10 de junho de 2012

Win or Wall


Recentemente, o Daniel Mattos, meu brother e baixista do Superstitious fez essa edição para a música Win or Wall, que lançamos em nosso debut no ano passado. Sensacional!

Pra quem não sabe, a letra da música é baseada em um termo comum no automobilismo, o chamado "tudo ou nada" ou "vencer ou bater". Traduções livres do termo "win or wall".

Essa expressão é comumente usada pra definir pilotos pirados, que faziam tudo pra vencer, independente das consequências.

Um dos maiores "Win or Wall" foi o inglês Nigel Mansell, piloto de Fórmula 1 extremamente rápido da década de 90, mas que com frequência exagerava, causando perfeitos desastres .

Mais recentemente o melhor exemplo é do também inglês Lewis Hamilton, principalmente em seus primeiros anos de F1. Já perdeu corridas ganhas por deixar a ansiedade se sobressair em momentos que exigiam frieza.

Mas de qualquer modo, ambos os pilotos foram campeões, o que deixa claro que tal estilo, bem ou mal, traz algum resultado.

A música Win or Wall, portanto, é uma homenagem aos pilotos com esse estilo de pilotagem. Eu, como fã de F1, achei que seria um tema ideal pra essa música, ainda mais pelo andamento acelerado.

Confiram no vídeo acima a excelente edição de imagens para Win or Wall!

Tributo: The Show Must Go On - Queen


Muito difícil gravar essa musica. Freddie Mercury era uma lenda e um monstro nos vocais!