Um dos grandes momentos do músico, senão o maior, é o momento de compor. É a razão em si de o músico existir. O cara pode não ter visual, pode não ser nem famoso e nem profissional, mas na hora que ele termina de criar uma música todas as outras coisas ficam menores.
Digo isso porque o Superstitious é a primeira banda que eu participo que é fortíssima nas composições. Nossa produtividade é sensacional, toda hora tem uma música pra trabalhar. Em pouco mais de 2 anos de banda, com diversas trocas de formação, somamos 19 músicas e com muitas idéias ainda por vir. O legal é que quanto mais você compõe, mais você percebe que as possibilidades são infinitas. Pra dizer a verdade, é um vício saudável.
Compor com banda é também um exercício de administração de ego também. Envolve criações individuais que devem servir ao grupo e isso é bem delicado. É preciso humildade e cabeça aberta de todos os membros pra dar certo. Esse aspecto é tão importante que temos uma tonelada de exemplos no meio da música "mainstream" de bandas que se deterioraram em função de "divergências musicais".
Pra nossa sorte, nosso grupo é bem centrado nesse sentido e com 19 música compostas, acredito que se fôssemos uma cambada de moleques de 15 anos, isso já teria dado merda faz tempo.
Essa maturidade nos dá o prêmio de contar com músicas com criatividade multiplicada por 5, e posso dizer que com sonoridade totalmente dependente da atual formação. Do pouco que sei, é daí que surge a identidade musical de uma banda e isso, mais do qualquer coisa, é o auge pra um músico.
Mal posso esperar pelo nosso debut, porque, com toda humildade: precisamos que o mundo nos ouça.
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